sábado, 14 de maio de 2011

Protótipo da Instalação

Download Sketch do Arduino para o protótipo aqui

Esquema do Circuito do Protótipo no Fritzing


Protótipo no Protoboard




Planta e Medidas da Casa




Esquematização Simples da Instalação


Cada janela apresentará as lâmpadas com uma velocidade e intensidade de pulso diferentes, que irão aumentar de acordo com o número de pessoas no "recinto" em frente. Cada linha é um laser que estará sendo projetado em um LDR. Quando a pessoa passa na frente do laser, ela interrompe a projeção e ativa o LDR. Sempre que os LDR's forem ativados na ordem AB ou CD, significa que elas estarão entrando no recindo. Sempre que os LDR's forem ativados na ordem BA ou DC, significa que as pessoas estarão saindo. Isso ativará um sistema de contagem (que deveremos programar no arduino). Isso deverá ser relacionado a duas variáveis: intensidade e velocidade. Por exemplo, cada número de pessoas estará relacionado a um determinado 'delay' ( tempo de ocorrência).

Maquete - Processo e finalização







domingo, 17 de abril de 2011

Cosmococa - Programa in progress por Hélio Oiticica


A Galeria Cosmococa foi um claro exemplo para o grupo de como a restrição de uma experiência pode passar completamente despercebida quando se desconhece seu verdadeiro potencial. Hélio Oiticica deu início à criação de Cosmococa em 1973, juntamente com o cineasta Neville D’Almeida, em Nova York. Toda a obra apresenta elementos da contracultura, como retratos do Jimmi Hendrix, capa do filme “O Discreto Charme da Burguesia”, a música e a própria cocaína, elemento comum nas galerias e base da exposição. Cada sala, ou “quase-cinemas”, como chamados por Oiticica, estimulam o espectador a experiências multisensoriais à medida que este interage com o espaço e começa a fazer parte da obra. Cosmococa é também uma crítica ao expectador apático e chama-se ‘in progress’ exatamente por estar em constante construção. Em todas as salas há projeções de imagens nas paredes e elementos que estimulam a imersão do espectador no ambiente, sejam redes, colchões, ou a própria música.

A galeria na qual se encontra a Cosmococa em Inhotim foi projetada especialmente para a exposição. Ainda assim, talvez pelo fato do artista não ter participado da concepção do projeto, a galeria não aparentava estar em harmonia com a obra. Mesmo que o objetivo fosse a construção de um paradoxo obra-edifício, essa intenção reduziu o potencial da exposição propriamente dita, que não se enquadra em ambientes perfeitamente retos, regulares e praticamente idênticos entre si. O próprio exterior da galeria não é nem um pouco convidativo e se assemelha a uma prisão. Se a intenção era enfatizar o aspecto de imersão da obra, era, no entanto, desnecessário desconstruir sua característica convidativa e libertária. A experiência de Cosmococa na galera do Inhotim existe e ainda assim é muito rica, porém não foi aproveitada em todo seu potencial.

Planta das Galerias

“Só o experimental é que interessa, a mim não interessa nada que já tenha sido feito.” Hélio Oiticica



Panorâmica de Bichinho

domingo, 27 de março de 2011

Deriva - Internacional Situacionista


A Deriva surge como proposta do Movimento Internacional Situacionista, nascido na França pós-guerra, reflexo da subserviência francesa à Nova Ordem Mundial. Tem raízes no dadaísmo e surrealismo e propõe uma espécie de jogo urbano, em que se incentivava a "construção de situações" pela busca e experimentação, tendo a arquitetura urbana como campo de estudos e atuação. Seu mentor, o francês Guy-Ernest Debord instigava o indivíduo a aventurar-se por caminhos antes nunca percorridos, explorando situações inusitadas, tendo a própria cidade como mestre, ditando o próximo passo a ser dado. As lições da Deriva permitiram formular as bases da arquitetura/urbanismo de uma cidade moderna, onde o espaço é tão consciente quanto o ser humano.
Aborda também o conceito da "psicogeografia", que é a influência que a geografia produz na mente e no ser, provocando alterações dos estados sensitivos por meio das diferenciações geográficas.


“As grandes cidades são favoráveis à distração que chamamos de deriva. A deriva é uma técnica do andar sem rumo. Ela se mistura à influência do cenário. Todas as casas são belas. A arquitetura deve se tornar apaixonante. Nós não saberíamos considerar tipos de construção menores. O novo urbanismo é inseparável das transformações econômicas e sociais felizmente inevitáveis. É possível se pensar que as reivindicações revolucionárias de uma época correspondem à idéia que essa época tem da felicidade. A valorização dos lazeres não é uma brincadeira. Nós insistimos que é preciso se inventar novos jogos”. (Résumé, Guy Debord e Jacques Fillon, 1956)

"Assim como o flâneur, definido por Baudelaire como 'uma pessoa que anda na cidade, a fim de experimentá-la', a Deriva Situacionista aborda um universo de certa forma concêntrico com a Flânerie, variando apenas no 'mot de esprit'. Podemos considerar a Deriva como uma espécie de evolução do flâneur, assumindo a cidade 'como campo de investigações artísticas e novas possibilidades sensitivas" (JAQUES, Paola 2003)


Flâneur


Houve uma grande expansão das cidades no século XIX, que trouxe consigo novos padrões de vida urbana e novas formas de experiência. O poeta francês Charles Baudelaire escreveu que na cidade moderna nós nos tornamos flâneur ou andarilhos. Essa era uma figura urbana totalmente nova, associada à era da modernidade. De acordo com Baudelaire, o flâneur passa ruas misturadas e espaços escondidos da cidade, participando de suas atrações e prazeres suspeitos e mantém, ao mesmo tempo, uma certa distância. Ele caminha tranquilamente pelas ruas, apreendendo cada detalhe, sem ser notado, sem se inserir na paisagem, buscando uma nova percepção da cidade.

A flânerie é a experiência própria daquele que gostava de perambular nas ruas pelo simples prazer de observar ao seu redor; que não devia satisfações ao tempo e tinha a rua como matéria-prima e fonte de inspiração.


Le Parkour


Parkour é uma atividade cujo objetivo é mover-se por um percurso pré-definido, por meios próprios e sem se importar com quaisquer obstáculos que apareçam pelo caminho - esse percurso é conhecido como "Run". Para isso o praticante (traceur ou traceuse, no feminino) pode correr, rastejar, saltar, dependurar-se, etc. Durante esse deslocamento ele aprende a fazer uso de artifícios que vão desde a exploração de sua condição física ao discernimento de quais métodos de transposição oferecem menor risco ou maior eficiência durante esse trajeto. O objetivo é executar os movimentos da forma mais natural possível, como se os obstáculos fizessem parte do seu corpo. É um exercício que requer muita prática de cada movimento, que são muitas vezes complicados e perigosos, e portanto exigem confiança em sua execução.
O movimento surgiu na década de 80, na França. David Belle, o fundador, inspirou-se em seu pai, combatente na Guerra do Vietnã. Ele levou para as ruas francesas uma adaptação para o meio urbano das técnicas de salvamento e resgate utilizadas pelos militares.
O Parkour trata-se da interação com o ambiente e da superação de si mesmo. Não há, portanto, nenhum tipo de competição. Cada traceur deve buscar ter um movimento próprio, sem peocupar-se com a estética ou impressão causada por ele.

Le Parkour Brasil - grupo pioneiro na prática de parkour no Brasil

Flashmob


O que é?

Flash mob é a abreviação de flash mobilization, que significa mobilização rápida, relâmpago. É uma aglomeração repentina de pessoas em um local público que realizam uma ação inusitada e se dispersam em seguida. Essa ação é organizada previamente, ocorre e se finaliza de forma simultânea, para causar maior impacto.
A organização normalmente é feita por meio de redes sociais na internet, como twitter ou facebook, por exemplo. Essas mídias facilitam a dispersão do Flash mob, que tenta reunir o maior número de pessoas possível. Tanta divulgação, porém, pode atrapalhar o real objetivo do flash mob, que é realizar algo espontâneo e secreto para aqueles que estão em volta.

Exemplos de Flash mob

I gotta feeling

Esse Flash Mob ocorreu no evento da Oprah Magnificent em Chicago. 21.000 pessoas dançaram uma das maiores coreografias do mundo ao som de "i Gotta Feeling", do Black Eyed Peas.


Frozen Grand Central

Mais de 200 pessoas congelaram no mesmo instante e permaneceram na mesma posição por 5 minutos na Grand Central Station, em New York.


Grocery Store Musical

Seis atores disfarçados começaram a cantar e dançar em um supermercado, como se estivessem em um musical.


É um site britânico que fornece informações sobre flash mobs sendo organizados no mundo inteiro.

sexta-feira, 25 de março de 2011

Museu da Pampulha e Casa do Baile


Durante a visita à Casa do Baile e ao Museu da Pampulha, projetados por Oscar Niemeyer, pôde-se observá-los sob uma análise crítica e relacioná-los aos conceitos apresentados por Herman Herzberger em ‘Lições de Arquitetura’. Viu-se que o projeto arquitetônico não se limita à sua aparência e função, sendo que estes podem ser trabalhados de forma a enriquecer as interações sociais que poderão ocorrer no espaço. O museu, projetado para ser um cassino, foi incrementado com rampas e percursos que enfatizavam as aparências da alta sociedade freqüentadora do local, além de pontos de encontro que induzem interações mais íntimas, normalmente propiciadas por um ambiente festivo.

Aparentemente o museu funcionaria bem como cassino, sobretudo na época em que foi construído, já que parece atender a todas as demandas para as quais foi projetado. Tendo atingido esse objetivo, a construção é bem resolvida e não apresenta a “flexibilidade” de Hertzberger, que seria a ausência de identidade ou traços característicos. Ainda que haja certa polivalência na construção, esta não se estendeu à função expositora do museu, cujo excesso de luz provocado pelas grandes janelas é danoso às obras artísticas ali colocadas ou ainda à sua apreciação, dificultada por reflexos e muita claridade. Se os vidros fossem tampados, porém, o espaço perderia parte essencial de sua identidade e a transição entre espaços público e privado, cuidadosamente trabalhada pelo arquiteto. A construção poderia até permitir diferentes formas de uso do espaço, desde que não fossem tão discrepantes de sua função original, como é o museu.

A Casa do Baile é atualmente restritiva não por sua forma, mas por seu próprio status de patrimônio. A Casa foi concebida como espaço de socialização e poderia ser aproveitada de diversas maneiras como tal, tanto interna quanto externamente. O formato circular do salão acompanhado por seu exterior, também circular, representa uma artimanha do arquiteto, que, ao disfarçar os ambientes de banheiro e cozinha, evita que estes entrem em conflito com o espaço de interação, que mantém sua suavidade. A área externa é descontraída por sua grande abertura, cobertura irregular e relação harmônica com o ambiente natural em seu entorno. Ali, mesas poderiam ser distribuídas de forma variável para um aproveitamento da Casa como bar ou restaurante, já que esta apresenta inclusive estruturas para isso. O salão circular poderia ser usado ainda para eventos e festividades, se este não estivesse obstruído pelo auditório que foi construído em seu interior, em total desconsideração com sua forma original. A Casa do Baile é um exemplo de como o "cuidado" em demasia com um local, quando este adquire status de monumento, pode ser nocivo e propulsor principal da perda de identidade do mesmo. Um espaço que poderia ser aproveitado de diversas maneiras, sendo dessa forma constantemente valorizado, hoje se encontra restrito e praticamente vazio de experiência.




Outro ponto de vista


Essa é uma representação bastante diferente da última. Nesse caso, o fundo não atrapalhou, e sim ajudou a compor a expressão da foto. As três cores em evidência, amarelo, azul e vermelho, contribuem para a atmosfera descontraída e alegre da foto, que também descreve muito bem o Ulisses.
Assim, eu aumentei a saturação e a 'temperatura' dessas 3 cores separadamente, e fiz o contrário com o laranja, para que seu rosto ficasse mais pálido e evidente em relação ao fundo. Também intensifiquei as sombras e escureci o preto, para ter um contraste do cabelo e da estampa da roupa, além de evidenciar o contorno dos componentes da foto (das barras ao fundo e da barra azul, por exemplo).

Original:






quinta-feira, 17 de março de 2011

Ulisses (original)

Como pedido, a foto do Ulisses sem edição.
Antes ela estava muito avermelhada (erro de white balance) e haviam muitos tons conflitantes. O vermelho da camisa, principalmente, tirava a atenção do rosto. Tanto que, antes de passar para o preto e branco eu já tinha trabalhado um pouco com tons e contraste, como se vê na foto 2.
Peço aos professores sugestões de como aproveitar o fundo, para que eu possa refazer a edição anterior.

quarta-feira, 16 de março de 2011

Ulisses



Nikon D60
Edição: Adobe Photoshop Lightroom

Para edição dessa foto eu usei o programa Lightroom ao invés do Photoshop, como indicado. O Lightroom é também um programa da Adobe, que apresenta as mesmas ferramentas-base do Photoshop para edição de fotografias, porém de maneira mais simplificada, sem um excesso de recursos que são necessários apenas em recortes ou preenchimentos, por exemplo. Optei pelo preto e branco em grande contraste e um efeito de sombreado nas bordas chamado "vinheta" como forma de realçar os olhos do Ulisses, elemento principal de sua expressividade na foto.

segunda-feira, 14 de março de 2011

A Day Made Of Glass

Vídeo que retrata a visão da Corporativa Corning da tecnologia em um futuro próximo e a forma que ela afetaria o espaço. Algumas coisas são fantásticas e realmente palpáveis, enquanto outras nem tanto. Ainda assim, não deixa de ser fascinante.
Detalhe para a apresentação de um projeto arquitetônico ao final - muito bacana!